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Europa 2020: Frankfurt (antes da pandemia! )

 Esta é mais uma postagem do blog Família que Viaja Unida...Se você caiu aqui de paraquedas, eu explico: este blog procura ser um registro dos lugares que visitamos em família e também algumas impressões do que vivenciamos ao longo de nossas aventuras. Talvez você encontre alguma informação útil por aqui também...

Boa viagem literária!

Bárbara.

FRANKFURT AM MAIN



Frankfurt am Main é a cidade alemã por onde chegamos e depois, por onde partimos de volta para o Brasil, nesta segunda viagem em família para o continente europeu. Seu enorme aeroporto recebe os voôs vindo diretamente do Brasil. No nosso caso, de São Paulo. Mas o que descobrimos sobre a cidade, a maior do estado de Hessen e quinta da Alemanha, neste tempo em que tivemos oportunidade de circular por lá?

Primeiras impressões ao chegar em Frankfurt, ladeando o Rio Meno.


Assim que chegamos, nossa primeira missão foi pegar o carro, já alugado a partir do Brasil. Sair dirigindo de lá de dentro, já foi uma grande aventura...Nosso hotel, Holliday Inn, ficava numa localidade próxima, chamada de Morfelder-Waldorf. No final, não era tão complicado, basicamente duas rodovias, mas para quem passou a noite toda em um vôo, sair dirigindo, digo que foi bastante desafiador...Meu marido tirou de letra. Parabéns para ele.

Um Opel Corsa, nosso companheiro pelos 30 dias motorizados pela Europa.

No hotel, fomos muito bem recebidos. Contando os quatro dias do início da viagem, somados aos cinco dias no final da viagem,  acabou sendo uma espécie de QG de nossa viagem. Na primeira parte, aproveitamos ao máximo para passear pela cidade e seus arredores. Já na volta, foi a hora de descansar, comprar alguns presentinhos e lembranças, nos preparando para a volta ao Brasil, após um mês e pouquinho de viagem.

Vista do quarto do hotel...Em frente, há um camping.



Os arredores do hotel eram muito interessantes. Entre as localidades que conhecemos, estão a cidade vizinha de Darmstadt, a localidade de Gross-Gerau, e o próprio Morfelden-Walldorf, onde encontramos restaurantes e parques para caminhar.

Um dos lugares próximos ao nosso hotel, que adoramos conhecer, era um centro de brincadeiras ( camas elásticas), que tinha uma hamburgueria excelente anexa. Veja a cara de alegria das crianças, esperando seus lanches:





DARMSTADT

Um pouco mais à frente, fica a cidade de Darmstadt. Acabou sendo nosso primeiro passeio, pois além de querermos conhecer a universidade de Darmstadt, precisávamos comprar chips para os celulares, para minimamente ter internet ao longo da viagem. Nos hoteis e alguns restaurantes, normalmente havia wi-fi, mas fora desses ambientes, precisávamos de uma internet boa, para nos localizarmos e nos informarmos sobre atrações, restaurantes, etc.

O shopping Loop 5 fica logo na entrada da cidade, próximo à rodovia. Acho que fomos lá umas três vezes, no final, já sabíamos bem o caminho...Foi onde compramos chips para nossos celulares, e algumas lembrancinhas também. O supermercado Rewe também ajudou a diminuir as despesas com comida e bebida. Normalmente pedíamos alguma comida de delivery à noite, mas já estávamos com nossas bebidas compradas. 


Já a universidade técnica de Darmstadt nos passou uma impressão muito boa, deu vontade de estudar lá. 


Estava muito frio neste dia...Além do campus, passeamos pelos arredores, com um belo parque, teatro e igreja.

Também vimos fábricas e construções menos "calorosas" em outra parte da cidade. Mas faz parte, a Alemanha é um país altamente industrializado. Conseguimos perceber muito bem a diferença entre as cidades que pertenciam à Alemanha Oriental e à Ocidental. Aos poucos, lentamente, as diferenças vão se diluindo. Quando estive na Alemanha, no ano 2000, era bem mais visível...As guaritas nas fronteiras, ainda com arame farpado. Hoje, existem muitos memoriais, tanto da época do nazismo, quanto da Alemanha dividida, do muro de Berlin, para que não se repitam mais os mesmos erros. Mas no geral, a modernização avança, seja nas energias alternativas, na educação ambiental, no desenvolvimento de fábricas de carros elétricos, seja em outros aspectos. 











Muito frio...Mas cidade muito convidativa para estudar.


DE VOLTA À FRANKFURT: FRANKFURTER RÖMER, PAULISKIRCHE E MYZEIL


Reinaldo combinou com a amiga Radha, de almoçarmos juntos no centro de Frankfurt. Foi a oportunidade que tivemos para conhecer a Römerplatz ( eu já tinha vindo em 2000, com minha mãe, mas era verão e não tinha a árvore de natal gigante). Também vimos a Paulskirche, que tem uma importância política gigante na história alemã. Nos arredores, também ficam várias igrejas, como a Nikolaiskirche. Tudo isso bem bem próximos ao Rio Main ( ou Meno, em português). 




Nos pareceu tudo muito colorido e alegre neste dia, diferente da ideia da Fankfurt como centro financeiro da Alemanha. 

Frankfurter Römer

Paulskirche - local fundamental na história da unificação alemã.



O Google Maps tem uma foto muito legal desta região central e histórica de Frankfurt, postada por Cristian Apel em 2020, que mostra ao fundo, alguns prédios modernos:


Foto do centro de Frankfurt - extraída do Google Maps.


Fomos almoçar em um restaurante de comida tailandesa, "Aroydee". Comida e ambiente deliciosos, e preços aprazíveis. O mais difícil, em Frankfurt, foi estacionar. Poucas vagas, a maioria, proibidas para não moradores...Mas o passeio, a conversa e o almoço valeram muito a pena.



Um dos melhores momentos de Frankfurt: passeio e almoço com a amiga Radha. 


Reinaldo nos falou sobre um centro comercial muito famoso, MyZeil, de maneira que fomos conhecer. Mal sabíamos como este lugar seria mencionado muitas vezes depois, por ser um ponto de muito movimento, manifestações, e que sofreria muito com a pandemia, assim como todo o setor de comércio, indústria, serviços e turismo, devido às restrições impostas pela pandemia...O shopping center MyZeil fica na Alameda Zeil, um calçadão com muita gente circulando, num ambiente bastante descontraído. Sua arquitetura e design são muito diferentes, com um visual cheio de ondas e tubos, e uma escada rolante gigantesca. Fora isso, é igual a qualquer shopping no mundo globalizado, diga-se de passagem, pelo menos foi a impressão que eu tive naquela época...




Shopping MyZeil, diferente...Mas nem tanto. Bom para fugir do frio, tomar um cafezinho e comprar algumas lembranças.


Calçadão em frente ao Zeil. Não tão animado quando o centro de Munique, mas quem  é que vence Munique no que se refere à povo nas ruas?

Alem destes lugares, também passeamos pelas margens e pela Eisenerbrücke ( Ponte de Ferro), no Rio Main. 

Ao fundo, a Dreikönigskirche ( Igreja dos Três Reis Magos).

Ao fundo, a Altebrücke e barcos, no Rio Meno ( ou Main).

Vimos também como Frankfurt fica muito bonita à noite.

No dia 4 de janeiro, último dia dessa primeira etapa em Frankfurt, fomos ao Centro de Ciências Experiminta, dedicado à ciência e tecnologia, todo interativo, voltado principalmente para encantar crianças e adolescentes por essas áreas. Encantou aos papais também...Ainda mais que somos, ambos, físicos, e trabalhamos com ensino...Amamos! Vimos diversas possibilidades de ensinar conceitos científicos através de experimentos e montagens muito simples e lúdicas.







Frankfurt tem muito mais coisas para visitar. Conseguimos ter bons momentos lá, mas sabemos que é muito pouco tempo para conhecer qualquer cidade, ainda mais uma cidade grande e cheia de história, como esta. Para saber mais sobre Frankfurt am Main:  https://pt.wikipedia.org/wiki/Frankfurt_am_Main
Existe uma outra Frankurt na Alemanha. O "am Main" se refere ao Rio Main. A outra Frankfurt, que fica na região nordeste da Alemanha, chama-se Frankfurt am Oder, sobre o Rio Oder.

No dia 5, partimos em direção à Mainz, terra de Gutenberg. Em breve, aguardem novos posts, contando como prosseguiu a nossa aventura, com direito a rota acompanhando o Rio Reno e visitas às cidades de Mainz, Bonn, Köln e finalmente, Koblenz, antes de seguir para a Holanda.

P.S: Conhecemos melhor Mörfelden-Walldorf e Gross Gerau na segunda vez em que ficamos no Holliday Inn. Devo fazer um post só sobre esse finalzinho da viagem, pois foi o momento de conviver um ´pouco mais com o pessoal desses lugares, desacelerando o ritmo de visitas aos museus, universidades e outros lugares. Já tinha começado a pandemia, mas não tínhamos noção da gravidade, nem do que viraria nossas vidas desde então...



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