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Europa 2018 - cidade de Assis - Itália


Esta é mais uma postagem o Blog Família que Viaja Unida...Se você caiu aqui de paraquedas, eu explico: este blog procura ser um registro dos lugares que visitamos em família e também algumas impressões do que vivenciamos ao longo de nossas aventuras. Talvez você encontre alguma informação útil por aqui também...

Boa viagem literária!

Bárbara.

Cidade de Assis - Itália

Em Roma, Reinaldo alugou um carro. Como previu, pediu um carro mais barato e a locadora acabou fornecendo um carro melhor por um preço de um carro mais simples. Saímos bem contentes com um Cinquecento superconfortável, equipado com bons pneus, ar condicionado e GPS. Partimos para nossa primeira aventura pelas autobahns europeias, um sonho que Reinaldo acalentava, de poder dirigir nessas estradas seguras e onde os carros podem andar muito rápido. Primeiro enfrentamos um "belo" trânsito romano, mas assim que saímos da área urbana, nos encantamos com a paisagem da Itália nos caminhos rumo ao norte. 




As estradas eram muito boas, só estranhamos o fato de não terem vias marginais, o que foi muito ruim ainda nessa viagem, no caso de um acidente que presenciamos na via oposta, com quilômetros de congestionamento e nenhuma via lateral para o trânsito fluir... 

Aprendemos rapidamente o sistema de pedágios de lá: você pega o ticket e acerta mais para a frente, normalmente nas entradas das cidades.

Depois de um par de horas admirando campos, castelos e cidadezinhas medievais, chegamos à Assis, a cidade de São Francisco. Para acessar a cidade propriamente dita, onde ficam as igrejas de São Francisco e a de Santa Clara, bem como a cidadezinha medieval, subimos uma montanha ao longo de uma estrada secundária, cheia de voltas. Fomos admirando o ar bucólico, as paisagens e nos admirando com o sossego, bem vindo depois do agito de Roma. Quase no topo da montanha encontramos um estacionamento, onde deixamos nosso superconfortável Cinqüecento



Seguimos a pé pelas vielas encantadoras, querendo fotografar tudo o que víamos... As casas de material ou pedra com floreiras e pesadas portas de madeira... 



Lojinhas e Cafés espalhavam-se pelos dois lados da estradinha... Inclusive com aqueles suspiros coloridos, aos quais nosso filho mais velho ficava admirando e babando para provar... Mas o melhor era a sensação de estar fazendo uma verdadeira viagem aos tempos de São Francisco. No meio de caminho, encontramos uma agradável pracinha com uma fonte, cercada de cafés.



Como o tempo estava curto, decidimos ir adiante e deixar o lanche para depois da visita à Catedral de São Francisco. Não sabíamos quanto tempo demoraríamos para chegar lá, nem direito o que nos esperava, então, apertamos o passo. A temperatura era baixa, menos de 10 graus, mas estávamos bem agasalhados.

Quase chegando ao nosso destino, vimos uma construção onde havia algumas pinturas muito antigas que haviam sido descobertas por baixo das camadas de tinta. 




Continuamos a caminhada por mais algumas dezenas de metros até chegar à Catedral, de cujo pátio podíamos ter uma vista privilegiada do vale e do restante da cidade lá embaixo. 




Da catedral, pudemos acessar dois andares, um mais cheio de ornamentos e provavelmente mais utilizada para celebrações na atualidade, e outra parte mais humilde, com algumas pinturas, lembrando melhor a essência de quem foi São Francisco e como lutou contra os excessos da igreja. Lá havia  um pouco da explicação da história dos presépios, e um deles em exposição. Este era bem engraçado. Em vez de vestirem as figuras com as roupas da época de Jesus, como se faz hoje em dia, os personagens eram vestidos como italianos medievais, com roupas nobres... Burguesas... Bem estranho, mesmo...



Numa salinha subterrânea havia uma espécie de museu, com os calçados e vestimentas simples de São Francisco. Os sapatos costurados à mão... Lembrou-nos o filme: Irmão Sol, Irmã Lua...

Antes de voltar para pegar o carro e partir rumo à Florença (ou Firenze, em italiano), entramos numa pizzaria. E lá comemos as pizzas mais gostosas (e baratas) que já havíamos comido em nossas vidas! Massa fina, cobertura sem exagero de ingredientes, mas muito saborosa, perfeita!

No próximo post falarei sobre Florença e Veneza. 

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